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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Obama perdeu mais votos do que ganhou ao apoiar casamento gay


Quando Barack Obama disse publicamente no início do mês que apoiava o casamento gay, estrategistas conservadores foram rápidos em afirmar que se tratava de uma tática eleitoral, para atrair de volta o desmotivado eleitorado jovem, tão caro à eleição do democrata em 2008. Pois bem. Uma pesquisa divulgada nesta terça pela rede de TV NBC e o “Wall Street Journal”, após a poeira assentar, mostra que 17% dos mil eleitores entrevistados entre os últimos dias 16 e 20 se declararam mais propensos a votarem em Obama após a declaração. Só que 20% disseram que estão mais propensos em votar no republicano Mitt Romney, que é contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A margem de erro é de 3,1 ponto percentual em ambas as direções. Vale ainda destrinchar um número que já havia saído antes: 62% afirmam que a declaração do presidente não faz diferença nenhuma.
As razões? Iam votar nele de qualquer forma, iam preferir Romney em qualquer caso ou acham que esta não é uma questão com base na qual se decida o voto. Entre os independentes, eleitores sem filiação partidária, esse número chega a 75% — o que me leva a entender que essa última explicação seja a mais usada. Outro indício? 54% disseram que apoiariam uma lei em seu Estado para permitir o casamento gay (contra 40% que disseram se opor). Nos EUA, cabe aos Estados decidirem sobre o assunto. Apenas seis permitem esse tipo de união.

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