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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Baianos consomem carne sem fiscalização adequada A reportagem de A Tarde flagrou, em um único final de semana, situação de total informalidade no abate,tratamento, distribuição e venda de carne vermelha em municípios do interior da Bahia. Sem controle sanitário, o produto traz riscos à saúde da população, exposta a infecções, diarreias e botulismo. É uma vulnerabilidade que alcança seis milhões de consumidores na Bahia, cerca de 43% dos 14 milhões de habitantes do Estado, segundo cálculosdo Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do Estado da Bahia (Sincar), disponíveis em relatório sobre produção bovina baiana publicado este ano. O relatório revela que mais de 215 mil toneladas de carne bovina são provenientes de abate clandestino ou ilegal. No ano passado, a Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) contabilizou 1,11 milhão de bovinos abatidos em frigoríficos inspecionados, o que representa 51,4% dos 2,14 milhões de cabeças de gado prontas para abate (o chamado desfrute, calculado em 20,4% pelo IBGE e a empresa Scot Consultoria) em 2010 no Estado. O restante, 1,03 milhão de cabeças de gado, teria sido abatido clandestinamente. O diretor de inspeção da Adab, Adriano Bouzas, diz que esse índice de desfrute é menor, de 16% do total de 10,4 milhões de cabeças de gado do rebanho baiano. Assim, 1,66 milhão de bovinos estariam prontos para abate, reduzindo a diferença em relação ao total inspecionado para 500 mil. “O abate clandestino está em torno de 35% a 40%”, avaliou. É um índice menor, mas não menos preocupante, ante as consequências na saúde pública. A situação também significa prejuízos econômicos à indústria e ao comércio. Pressionadas pelo Ministério Público, autoridades começam a articular ações para solucionar o problema.

Baianos consomem carne sem fiscalização adequada 
A reportagem de A Tarde flagrou, em um único final de semana, situação de total informalidade no abate,tratamento, distribuição e venda de carne vermelha em municípios do interior da Bahia. Sem controle sanitário, o produto traz riscos à saúde da população, exposta a infecções, diarreias e botulismo. É uma vulnerabilidade que alcança seis milhões de consumidores na Bahia, cerca de 43% dos 14 milhões de habitantes do Estado, segundo cálculosdo Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do Estado da Bahia (Sincar), disponíveis em relatório sobre produção bovina baiana publicado este ano.
O relatório revela que mais de 215 mil toneladas de carne bovina são provenientes de abate clandestino ou ilegal.  No ano passado, a Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) contabilizou 1,11 milhão de bovinos abatidos em frigoríficos inspecionados, o que representa 51,4% dos 2,14 milhões de cabeças de gado prontas para abate (o chamado desfrute, calculado em 20,4% pelo IBGE e a empresa Scot Consultoria) em 2010 no Estado. O restante, 1,03 milhão de cabeças de gado, teria sido abatido clandestinamente. O diretor de inspeção da Adab, Adriano Bouzas, diz que esse índice de desfrute é menor, de 16% do total de 10,4 milhões de cabeças de gado do rebanho baiano. Assim, 1,66 milhão de bovinos estariam prontos para abate, reduzindo a diferença em relação ao total inspecionado para 500 mil.  “O abate clandestino está em torno de 35% a 40%”, avaliou. É um índice menor, mas não menos preocupante, ante as consequências na saúde pública. A situação também significa prejuízos econômicos à indústria e ao comércio. Pressionadas pelo Ministério Público, autoridades começam a articular ações para solucionar o problema.

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