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sábado, 5 de maio de 2012

Psicanalista acusado de injúria racial presta depoimento em Brasília


O psicanalista que foi indiciado por injúria racial prestou depoimento à polícia, nesta sexta-feira (4), em Brasília. O médico Heverton Campos Menezes chegou acompanhado do advogado. No domingo (29), ele tentou furar a fila do cinema e foi repreendido pela atendente Marina Serafim dos Reis. Segundo testemunhas, o médico reagiu com xingamentos racistas. Disse que Marina era mal educada por ser negra e que deveria estar na África cuidando de orangotangos. Heverton saiu correndo quando os seguranças foram chamados. Durante o depoimento, o médico não quis responder às perguntas do delegado responsável pelo caso. Ele se limitou a negar as acusações e leu um documento em que pede desculpas: “Quero dirigi-las especialmente à senhorita Marina Serafim Reis e sua família. Em relação aos afrodescendentes, manifesto o meu profundo carinho e respeito”. 
O médico já enfrentou o mesmo tipo de denúncia há dez anos. Dessa vez, foi indiciado por injúria racial, que é diferente do crime de racismo. O racismo ocorre quando alguém é proibido de entrar em algum lugar, deixa de ser contratado ou promovido no trabalho por causa da raça e da cor. É um crime inafiançável, com pena de até cinco anos de prisão. O crime de injúria racial ocorre quando a pessoa é ofendida por causa da raça e da cor. A pena é menor: de um a três anos de cadeia. (G1)

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