Um estudo realizado em mais de 44 mil imóveis de Salvador mostra que a cidade apresenta alto risco para ocorrência de uma epidemia de dengue. O alerta foi feito pela Secretaria Municipal da Saúde na segunda-feira (11). O levantamento do índice de infestação do Aedes aegypti, mosquito transmissor, foi realizado entre os dias 15 e 18 de maio, na capital. Segundo a secretaria, o estudo é realizado para orientar as ações de combate ao mosquito causador da dengue. De acordo com o levantamento, o Índice de Infestação Predial de Salvador subiu de 2,7% para 4,2%, entre janeiro e maio deste ano. O aumento é atribuído à má conservação e higienização de tanques e tonéis, representando 38% dos locais preferenciais para depósito de larvas do mosquito, seguidos pelos vasos e pratos de plantas, com 28%.
A orientação para que os moradores ajudem a impedir a proliferação do mosquito é não deixar recipientes expostos que permitem a concentração de água, como garrafas, latas e pneus. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, os bairros que fazem parte dos distritos sanitários São Caetano/Valéria, Subúrbio Ferroviário, Itapagipe, Pau da Lima e Cabula/Beiru merecem atenção especial nas ações de combate ao Aedes aegypti. Moradores de Salvador podem usar o Disque Saúde 160 para denunciar focos do mosquito e solicitar visitas dos agentes de combate às endemias. (G1)
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