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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Deputado flagrado em esquema de desvio de recursos diz que é vítima de perseguição


“O que está acontecendo é uma perseguição política e futebolística”, explicou o deputado Roberto Carlos Almeida Leal (PDT), durante entrevista a uma rádio. Acusado de comandar um esquema de desvio de recursos na Assembleia Legislativa da Bahia, o parlamentar diz que as denúncias só foram feitas porque ele é candidato à prefeitura de Juazeiro e presidente do Juazeirense, clube que disputa a primeira divisão do campeonato baiano de futebol. Mas, segundo investigação da Polícia Federal, oito assessores parlamentares do deputado não desempenhavam suas funções e repassavam os salários, ou parte, para o próprio deputado, a mulher dele e um dos filhos. De acordo com depoimentos prestados à PF, seis dos oito assessores ouvidos até agora confirmaram o esquema e afirmaram que nunca trabalharam na Assembleia. Todos eles moram em Juazeiro, na região Nordeste da Bahia.
Ao Correio, Roberto Carlos disse que é comum assessores parlamentares trabalharem em pontos fixos no interior do estado, onde existem as chamadas bases políticas. “Isso é uma prática comum na Assembleia. Muitos viajam comigo, mas alguns permanecem no interior para fortalecer o nosso trabalho”, diz. Questionado por um site  se renunciaria ao mandato, caso ficassem comprovadas as irregularidades apontadas pela PF, o parlamentar se esquivou. “A discussão não é esta. A PF não está me acusando; está fazendo uma investigação, como investiga qualquer um”. O deputado atua como corregedor na Assembléia Legislativa.  “Tenho 22 anos de vida pública e nunca me envolvi  em nada”, disse ele, antes de embarcar no Aeroporto de Salvador. Ele viajou para Juazeiro, para acompanhar a partida entre Juazeirense e Bahia, pela 20ª rodada do Campeonato Baiano.

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