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sábado, 2 de junho de 2012

Mubarak é condenado à prisão perpétua no Egito


O Tribunal Penal do Cairo considerou o ex-presidente do Egito, Hosni Mubarak, culpado de implicação no massacre de manifestantes durante a revolta de janeiro de 2011, que terminou na sua renúncia, e o condenou à prisão perpétua. A sentença foi lida neste sábado (2) pelo juiz Ahmed Refaat. Também foi condenado à prisão perpétua o ex-ministro do Interior Habib al-Adli pela mesma acusação, enquanto seis de seus ajudantes acabaram absolvidos por falta de provas, segundo o tribunall. Por outro lado, a corte absolveu Mubarak, seus dois filhos, Alaa e Gamal, e o empresário Hussein Salem, processado à revelia, das acusações de enriquecimento ilícito e danos aos fundos públicos por considerar que esses delitos prescreveram. Mubarak, com óculos escuros e em uma maca, escutou impassível a leitura da sentença. Houve incidentes depois de lida a sentença, pelo que os agentes de segurança intervieram.
O chamado "julgamento do século" no Egito começou em 3 de agosto de 2011, após a detenção de Mubarak e de seus filhos em abril desse mesmo ano na localidade litorânea de Sharm el-Sheikh. O processo, com um expediente de 60 mil páginas, se desenvolveu ao longo de 49 sessões, que, ao todo, somaram 250 horas, lembrou Refaat. Mubarak chegou à Academia de Polícia, sede do tribunal, às 9h27 locais (4h27 de Brasília).

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