A juíza, Kátia Regina Mendes Cunha, que presidiu o júri no Fórum Wilde Lima em Santo Antônio de Jesus nesta quarta-feira (28), proferiu a sentença estabelecida pelos jurados que consideraram Antônio Carlos Souza Borges, vulgo Carlinhos, culpado por assassinar o professor de karatê, Flávio José Santos da Silva, a 20 anos e 10 meses de reclusão. Carlinhos vai recorrer em liberdade, pois não estava preso devido ao habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.
De acordo com o promotor de justiça Adalto Araújo Silva Junior, ele acredita que os jurados realizaram o papel com determinação e souberam expressar na sentença o clamor por justiça. Ainda para o promotor o direito de recorrer em liberdade é um entrave que se permite na legislação, sendo que ele irá buscar o direito em sua plenitude, “isso não pode ser um sentimento de impunidade por que o primeiro passo decisivo foi esse julgamento e acredito que ele não será anulado, pois foi realizado com muito critério, eles vão recorrer para ganhar tempo, mais vamos até os procuradores pedindo que atuem no segundo grau do Ministério Público para que esses recursos tenham celeridade sendo concretizados em ato de justiça”, disse. 
Para o advogado de defesa, Luiz Augusto Coutinho, o resultado do júri, não deu inserção ao julgamento. Segundo o advogado houve uma pressão muito grande da família do acusado com cartazes, faixas e por parte da imprensa, “não fiquei satisfeito, impetrei um recurso para o Tribunal de Justiça, o réu vai aguardar em liberdade e eu pretendo também rever essa sentença tanto no aspecto de submeter o Carlinhos a um novo julgamento, ou se for o caso, que se reduza a pena do processo que eu acredito que ela foi exacerbada”, alegou.
Reportagem e Fotos: Voz da Bahia
(Promotor de justiça no final do julgamento com familiares da vítima) 
(Carlinhos acusado pelo crime do professor Flávio)
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