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quarta-feira, 28 de março de 2012

Stº. Antº de Jesus: Está acontecendo o julgamento do assassino do professor de Karatê, morto em 2004


A advogada de defesa Dr. Vanessa Valinhas Carvalho, em entrevista ao repórter Marcus Augusto do Voz da Bahia informou que o caso tem um grande sensacionalismo da imprensa, principalmente por parte do programa Linha Direta, que basicamente condena o réu em sua exibição no dia 23 de junho no mesmo ano da morte.
Segundo a defesa, analisando o caso, percebe-se que a vítima, o professor, constantemente rondava a esposa do réu diversas vezes e usava telefonemas para se comunicar com a mesma, inclusive existem testemunhas, que prestaram depoimento em juízo, essas chegaram a presenciar os dois juntos. Após questionada se Carlinhos, por saber que existia um suposto caso entre o professor e sua esposa, deveria ter cometido o crime, a advogada ressaltou que a defesa não está seguindo por essa linha dos fatos e sim pela questão de que ele foi tirar satisfação com o professor por estar rondando a sua mulher e nessa ocasião a vítima tentou sacar uma arma, nesse momento eles entraram em atrito.
Dr. Vanessa comentou que o objetivo é diminuir a pena do réu, tentando ao máximo mostrar que o sensacionalismo do programa não é válido, provando que as coisas aconteceram de outra maneira. Conforme
ela, os advogados de defesa tem que respeitar a dor da família por que eles não têm culpa do ocorrido. “Tratamos a família com todo respeito, mas sempre em prol e de mãos dadas com o acusado até o fim”, afirmou.
A senhora Valdenice Santos da Silva Cruz, irmã do professor Flávio José explicou a nossa reportagem que a sua família em peso nesse momento só pede por justiça. “Peço a todo o povo do recôncavo baiano que orem pelo meu irmão e pela justiça, apenas isso”, disse. Ela afirmou ainda ter sido um crime muito bárbaro que abalou a toda sociedade, nada justifoca o que o assassino fez com Flávio.

(Julgamento do assassino do professor de Karatê)
O acusado do crime:
Em seu momento de depoimento durante o julgamento o acusado Carlinhos alegou que foi até Flávio para conversar e não o agredir, muito menos assassina-lo, "quando me aproximei dele já fui recebido com socos e pontapés, ao cair no chão consegui pegar o facão, neste momento desferi golpes contra o professor, não gosto de mentiras falo a verdade, sem florear, se eu quisesse daria um golpe de misericórdia e isso eu não fiz, ele ainda foi levado com vida para o Luiz Argolo”, contou. 
Reportagem e Fotos: Voz da Bahia

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