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terça-feira, 3 de abril de 2012

PF desmonta esquema de 'servidores fantasmas' na Assembleia da Bahia


PF desmonta esquema de 'servidores fantasmas' na Assembleia da Bahia (Foto: Divulgação)Policiais federais deflagraram na manhã desta terça-feira (3) a "Operação Detalhes" e cumprem 12 mandados de busca e apreensão em Salvador, nas cidades baianas de Juazeiro e Uauá, além de Petrolina (PE). Segundo a PF, a ação tem o objetivo de desmontar um esquema de desvio de recursos públicos por meio de assessores parlamentares "fantasmas" do deputado Roberto Carlos Almeida Leal (PDT) na Assembleia Legislativa da Bahia. O órgão foi ocupado por policiais na manhã desta terça-feira. Documentos e computadores devem ser apreendidos.


De acordo com a PF, diversos assessores parlamentares do deputado estadual não desempenhavam as funções e desviavam parte dos salários para o  parlamentar ou pessoas vinculadas a ele através de saques e ou transferências. O G1 tenta manter contato com o deputado durante a manhã, mas não obteve sucesso. O presidente do PDT na Bahia, Hari Alexandre Brust, disse que apura o teor da denúncia para depois se posicionar.
A investigação foi iniciada pela Delegacia da Polícia Federal em Juazeiro, região norte da Bahia, há dois anos e os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília. Roberto Carlos Almeida é o atual presidente do clube de futebol Juazeirense e atua como corregedor na Assembleia Legislativa da Bahia.
Esquema
Segundo a investigação da Polícia Federal, os salários dos servidores “fantasmas” variavam de R$ 3 mil a R$ 8 mil por mês. A operação localizou transferências diretas entre as contas dos assessores e as contas do deputado, da mulher dele e de um de seus filhos, no período de 2008 a 2010.


São alvos das buscas da PF a Assembleia Legislativa da Bahia (setor de recursos humanos e gabinete do Deputado Estadual Roberto Carlos), o Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) de Juazeiro (onde trabalha uma das supostas assessoras do parlamentar) e as residências do parlamentar e de outros oito investigados (suspeitos de serem servidores “fantasmas”). As informações são do G1.

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