Publicidade

REDES SOCIAIS

sexta-feira, 18 de maio de 2012

CPI rechaça ofensiva de Collor e PT contra imprensa livre


A CPI do Cachoeira rechaçou ontem uma tentativa de agressão à imprensa livre. O senador Fernando Collor (PTB-PE), o único presidente da história da República a ser cassado por corrupção [e que, em sua juventude, foi jornalista e trabalhou no extintoJornal do Brasil], havia apresentado um requerimento pedindo à Polícia Federal (PF) todos os diálogos entre Carlinhos Cachoeira e Policarpo Júnior, chefe da sucursal de VEJA em Brasília e um dos redatores-chefes da revista. O pedido, regimentalmente injustificável, tinha um objetivo claro: intimidar o trabalho da imprensa investigativa. A tentativa de intimidação teve o efeito inverso. A reação à tentativa de Collor e seus mais novos amigos, os petistas, gerou discursos notáveis em defesa da liberdade de imprensa. O debate teve início porque o relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG), havia incluído o requerimento em uma extensa lista que seria votada – e aprovada – em bloco. O anúncio provocou uma mobilização imediata de parlamentares da oposição e também da base governista.
Eles lembraram o óbvio: a Polícia Federal isentou o jornalista de VEJA e definiu os contatos como mera relação de uma fonte com um repórter investigativo. O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) – aliado do PT e do governo Dilma, um dos parlamentares mais respeitados do Congresso - pôs-se de pé e proferiu um discurso memorável em defesa da imprensa livre: “Ninguém sabe do mundo da corrupção, quer seja do mensalão, quer seja de outros casos, ninguém pode saber desses casos conversando com perfis apenas como o da madre Teresa de Calcutá”, afirmou. “Ouvimos [na CPI] dois delegados de polícia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário